Quando fui buscar os miúdos à escola, cruzo-me com um pai que foi buscar o seu filho, que não teria mais que 4 anos.
A funcionária entregava-lhe um papel com uma explicação qualquer, presumo que relacionado com a festa de fim de ano lectivo.
O homem parecia aborrecido e cheio de pressa e com pouca paciência para papéis com instruções.
Passado uns 10 minutos, vinha a chegar ao carro com os miúdos e encontro de novo o homem com o filho ao lado.
O homem parecia incomodado, à procura dum número no telemóvel. O filho cirandava junto dele, como que a pedir a atenção do pai.
Ao passar por eles, ouço o menino dizer suplicante:
- Pai, eu quero ir mais um bocadinho para a tua casa. Depois logo me levas para a casa da mãe!!
O meu coração parou uns milissegundos...
2 comentários:
infelizmente as histórias são cada vez mais frequentes. Assim como os "orfãos" de pais vivos. Uma tristeza o que se passa.
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até doí, de tão verdade que é.
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