Há demasiados anos que ali não me colocava imóvel, escutando o som das copas dos pinheiros bravos a roçarem-se em cadência, ao sabor do vento, ouvindo o tilintar das pinhas quando se tocam.
Olhei à minha volta e regressei 30 anos atrás, aos tempos da infância, em que ia para ali pela mão do meu avô, passando a vinha, subindo a encosta pelo meio das estevas.
Os pinheiros estão mais altos. Mas são os mesmos.
Por momentos, vejo que há vestígios de malta que por ali pernoita, suspeito que sejam
Só gostava que esses "caríssimos" seres humanos, tão "amigos" da vida em sintonia com o mundo e a natureza se dignassem respeitá-la e levassem consigo as carradas de lixo e entulho que produziram durante a estadia.
Podeis pernoitar, ora essa, sejam meus convidados.
Mas tende a dignidade de não poluir a natureza que tanta clamam que prezam!
6 comentários:
Na cidade chamamos "porcos" a esses javalis.
(no outro dia apanhei cá um susto com um javali, mas um mesmo a sério! Eu prometo que nunca deixo lixo na natureza de ninguém)
Apoiado! Apoiado, Naná. Tão amigos de tudo, e depois, ninguém, pode estar onde já eles estiveram. Boa semana. Beijinhos
infelizmente existe quem não respeite, faça o seu almoço ou lanche no campo e deixe o lixo! Sempre que posso apanho o dos outros... tirando isso bela descrição e passeio :)
Não percebeste nada, Naná! A comunhão com a natureza não lhes permite o uso de sacos de plástico para apanhar o lixo. É tipo religião.
Ahahahahaaha para o comentário anterior, muito bom!
É isso e o sr. da meo que veio ver uma avaria e deitou a beata do cigarro para o chão frente à nossa porta e o meu homem a ver e não poder destratá-lo pois precisávamos mesmo de ter acesso digital ao mundo, ahahahahaha
gralha, os javalis que se passeiam pela zona são mais asseados que estes :)
Mia, no fundo são uns hipócritas. Só são amigos para aquilo que lhes convém ;)
Márcia, fico mesmo triste de ver a natureza tratada assim. Eu sempre que posso também ajudo a limpar, especialmente na praia. Foi um excelente passeio, fez-me muito bem à alma
Amigo Imaginário, ahahahahahah... deve ser isso!
Dona da Mota, ao senhor da meo sabes o que lhe fazia? Deixava-o instalar tudinho nos conformes e no fim acompanhava-o à porta e dizia: de caminho, leve a sua beatinha que nós não a queremos ahahahahahah
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