29 de novembro de 2012

Eu, maximalista, me confesso!

Por oposição à onda minimalista que voga muito por aí, eu sou uma maximalista!
Para mim, menos não é mais... 
Mais é e sempre será mais!
Nada tenho contra quem assumiu e segue os conceitos do minimalismo, não os julgo, porque por mim cada um sabe de si e do que melhor funciona para si. Ainda bem que somos todos diferentes e que podemos escolher aquilo que queremos ser!

Mas analisando friamente este conceito, concluo que o maximalismo é que é a minha filosofia!

Sou maximalista nos inúmeros objectos que guardo religiosamente e que encerram momentos que gosto de recordar sempre que me apetecer! Porque os posso ver, cheirar, tocar, sentir! Porque me trazem à memória pessoas a quem já não posso abraçar, ou outras com quem gostaria de ter tido mais tempo para as conhecer.
Sou mais no amor e carinho que dedico àqueles que amo e aos que estimo e com quem tenho o privilégio de partilhar amizade.
Sou mais nos encontros e visitas que faço a quem gosto, porque o contacto com os outros é mesmo o sal da vida, é aquilo que nos traz riqueza sem precedentes, seja uma boa conversa, ou seja um debate aceso. 
Sou mais nos móveis que tenho em casa, poucos em número mas grandes em tamanho, porque me permitem guardar os tais objectos que sentimentalmente gosto de manter, sejam pedras que apanhei numa praia e que me recordam uma tarde bem passada, ou os álbuns repletos de fotografias que documentam tantos momentos de alegria e felicidade e outros assim-assim. Sou mais nos sofás e cadeiras e na mesa grande de jantar, porque posso reunir todos os meus amigos numa jantarada sempre recheada de boas gargalhadas!
Sou mais nas horas que gosto de passar a ler, porque é algo que me enche a alma.
Sou mais nos bolos de chocolate e nas comidas gostosas, porque comer e beber me dão prazer!
Sou mais no tempo que passo na internet, porque com isso aprendo tanto!
Sou mais na liberdade de cumprir ou não a minha agenda, porque ter a vida excessivamente organizada, até à ínfima partícula é coisa que me parece mais uma prisão auto-imposta.
Sou mais a dormir pela manhã adentro, porque à noite é que me sinto no auge das energias e é quando funciono melhor, sem com isso sem menos bem sucedida do que qualquer bom madrugador.
Sou menos nos nasceres do sol, mas sou tão mais nos pôr-do-sol!
Sou menos no sol da manhã, mas sou mais nas estrelas que brilham no céu e na lua cheia que enche a noite de luz!

3 comentários:

Nadine Pinto | Fotografia disse...

Credo, somos almas gémas, eheh.
Em relação a guardar tudo e mais alguma coisa, eu sou tal e qual. Até bilhetes de cinema e comboio, desde que me lembrem bons momentos. Ou até maus, pronto.

Anónimo disse...

Também gosto de guardar tudo, mas às vezes dá-me uma mázuras e mando algumas coisas fora :) Mas gosto de gurdar, esquecer que guardei e um dia ter a surpresa de encontrar.

Magda disse...

eu sou mais do meio termo.