A vontade e o desejo de regressar a tempos em que os meus escritos ficavam aqui.
Em que discorria sobre mim, o mundo o que me rodeia, as pessoas que nesse mundo habitam.
Em que exorcizava medos, receios e fantasmas e ganhava lucidez no meio do emaranhado que sempre foi a minha mente povoada por pensamentos sem fim.
Onde parece que encontro a clareza no rol de pensamentos que sucedem a velocidade estonteante.
É bom regressar à palavra escrita manualmente.
O pulsar do cérebro que se escoa nas mãos, segurando uma caneta que desliza veloz sobre as linhas certinhas do papel.
caderno forrado pela Maria Mariquitas |
5 comentários:
Ei, ei, ei...
E este texto? Não está para lá de excelente?
Lindo!
Bjs
Quando vi esta foto e o seu texto tão bem escrito, veio-me à memória o meu querido diário.
Bjs.
Assim que eu aprendi a escrever, comecei logo um diário. Ainda os guardo, claro, e são das melhores recordações da minha infância. Ainda agora sinto necessidade de escrever, mas uso um blogue privado.
Também tenho imensos diários guardados! :D
Mas já não escrevo há anos!
Mammy, obrigada!
Arco Iris, é bom ter diários que nos acompanhem!
Lacorrilha, ainda sou fiel à tradição de escrever no papel as coisas mais intimas. Um dia quero compilar nos meus diários coisas como bilhetes de cinema, fotos, bilhetes de concertos e pequenas lembranças que ainda guardo!
Uba, e porque não experimentar de novo a escrever!
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