3 de setembro de 2015

Nó na garganta, aperto no coração, peso na alma


Tenho visto as imagens quase diariamente, com consternação.
O meu pensamento resvala sempre para a mesma conclusão: não os podemos aceitar todos, mas não os podemos deixar morrer!!!

Porque sinto e penso sempre que podíamos ser nós a querer entrar no país deles, em busca de refúgio, de paz, de dignidade para (sobre)viver!

Porque não há assim tantas décadas atrás, foi a Europa a ser devastada pela guerra, a ter cidades inteiras bombardeadas, carcaças de casas e prédios atestavam a destruição que o "bicho Homem" é capaz de atingir. E as pessoas fugiam para onde e como podiam... e muitos morreram na fuga. Homens, mulheres, crianças...

Como agora morrem os que tentam chegar à Europa, sejam sírios, curdos, afegãos, iraquianos, palestinianos, libaneses, senegaleses ou de outra qualquer nacionalidade.

No fundo, eles são apátridas.
Mas são pessoas de carne e osso, como eu, como tu, como todos nós!

E a imagem daquele menino ficou-me na retina.
Aquele menino chamava-se Aylan e tinha 3 anos.
O irmão dele, Galip, tinha 5 e morreu naquele mar também. Assim como Rehan, a mãe deles...


1 comentário:

Joana disse...

Triste, muito triste e é vergonhosa a atitude da Europa. :(