11 de abril de 2013

Amarras

Vivemos cheios de amarras, de elos que nos apertam e sufocam.
Sentimos o aperto em que elas nos vão levando, na rotina quotidiana, na monotonia de horários certos a cumprir.
Sentimos o quanto nos sufocam, nos retiram oxigénio e nos tentam impedir de ir à luta concretizar sonhos e projectos de vida.
Sentimos o estrangular que elas nos provocam sempre que vemos as notícias e sabemos o caminho que o país leva por estes tempos conturbados e incertos de falta de esperança.

Mas há que quebrá-las!
Há que rompê-las!
Há que soltar-nos delas!

Sejam elas visíveis, palpáveis ou meras produções imaginárias da nossa mente sobrecarregada e sobre-lotada de obrigações, de compromissos, de expectativas que necessitam ser preenchidas.

E talvez cheguemos à simples conclusão de que todas as amarras que sentimos em torno do nosso pescoço, pulsos e tornozelos, fomos nós que as criámos e que nos manietamos a nós mesmas.




9 comentários:

Jardim de Algodão Doce disse...

Aqui há dias a ver umas imagens inspiradoras sobre liberdade, senti ainda mais que se fossemos mais livres, com menos amarras seriamos muito mais felizes e viviamos melhor com a vida. Algumas podemos quebrá-las, outras nem tanto...

Anónimo disse...

E muitas só existem na nossa cabeça, fruto da educação/sociedade/cultura. O estar amarrada a rotinas não me aborrece, entristece-me é continuar amarrada a certas ideias que me prendem - ao passado, ao meda, à falta de confiança - estas são as mais difíceis de desamarrar.
Ao mesmo tempo, se calhar até é fácil deixar tais amarras, basta querer, mas depois estamos amarrados à ideia de que é difícil...
Olha que isto chega a ser complicado... :)

Naná disse...

Jardim de Algodão Doce, pois... nem todas dependem de nós!

Vera, estás a perceber onde quero chegar?! É mesmo isso! Depois de decidirmos quebrar, arranjamos mais não sei quantas amarras para nos impedir a nós mesmos... nós somos mesmo um ser muito complexo!

Anónimo disse...

Complexo é favor...
Só para veres... há 2 coisas que tenho para fazer e que, de certa forma, vão mudar a minha vida e vão afirmar algo que representa muito do que sou e do que faço melhor, vá.
Tu tens noção do estado paralisado em que me encontro? Não dá para explicar.
Édo género: olha ali. Vai, mulher.
E eu fico parada, ainda a sonhar com uma coisa que já é praticamente realidade. E continuo a sonhar em vez de lhe agarrar... Parece, não sei, que é demais para mim? Que não merece? Que me estou a armar em não sei quê?!
Isto é tão, mas tão ridículo que nem devia estar a partilhá-lo...
Se calhar quando voltarem os raios de sol o meu cérebro descongela... já as amarras...

Meu Velho Baú disse...

A vida vai-nos pondo obstáculos , ou seja amarras em alguns períodos da nossa vida.
Nós vamos buscar forças ( às vezes sabe Deus como ) para nos libertarmos dessas amarras....
E, quando o conseguimos, é o momento de Felicidade

Naná disse...

Vera, já percebi qual é o teu problema... em vez de olhares e ficares parada, fecha os olhos e avança :P ahahahahah... pois, para quem está de fora falar é fácil!

Arco Íris, é mesmo um momento de felcidade!

{entreter os dias} disse...

Fotografias lindas *_*
Beijos

Sophie Eu disse...

Ui, as amarras têm muito que se lhe diga!
As piores são as que criamos, têm os nós mais apertados!
Bjs

Tanita disse...

São muito mais dificies de largar as que vivem apenas na nossa cabeça. O processo de libertação, faz-se aprendendo mas por vezes é doloroso, deixa-nos esgotados e sem forças para continuar. Mas nunca podemos desistir pois não?