Só nos resta regressar a uma série de artes, saberes e ofícios dos tempos dos nossos pais e avós.
Comecei a criar uma horta caseira por curiosidade, carolice e até por alguma espécie de desafio a mim mesma, quis saber se seria capaz de o fazer e sempre dá jeito ter umas ervas aromáticas frescas e à mão para temperar melhor um qualquer refogado.
O facto é que consegui tirar alguns proventos das sementeiras, o que foi suficiente para me incutir o bichinho. Agrada-me ver brotar da terra sementes ali depositadas, ver as folhas verdejando.
Creio que se não tivesse estado ausente por uma semana, teria mesmo tido a sorte de colher pimentos. Mas a falta de rega habitual deitou tudo a perder e o que a falta de água não estragou, os bicharocos da lagarta trataram de dar o remate final, devorando as folhas dos pobres pimenteiros...
Por isso, tudo cessa e tudo se recomeça.
Novas sementes lancei à terra dos vasos e canteiros.
Agora é aguardar.
8 comentários:
È maravilhoso o que a terra nos oferece.
Força....pelo menos sabe o que come.
Bjs :))
Gosto muito deste mini pinterest!
Arco Iris, isso também conta imenso, saber o que como!
Melissinha, e já viste o que se consegue fazer com um palito e duas etiquetas?!
Eu dou graças a Deus de a minha avó ter uma quinta. Todas as semanas enchemos o frigorífico com a paparoca que nasce nas terras dela. Quando ela se for é que já não sei.
Lacorrilha, aprendes a fazer, mas em proporção mais mini
Admiro quem tem tudo à mão para comer, seja galinhas que dão ovos, seja legumes....quem me dera. Sempre poupava nisso.
Jardim de Algodão Doce, em miúda era assim na casa dos meus avós. Até aos meus 15 anos nunca comia ovos que não fossem das galinhas dos meus avós e tias :) e além do poupar, é a diferença no sabor!
Os espinafres estão bem bonitos.
:)
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