Desta vez estou a esmerar-me, já comprei quase metade das coisas da lista que fiz, de coisas necessárias. As restantes pretendo comprar hoje. No fim de semana, separei as roupas que eram do Falipe e que poderão servir ao irmão, apesar de nascerem em alturas do ano diferentes. Estou a cumprir os planos tão à risca que é melhor não deitar foguetes para já... mas estou a esforçar-me bastante para desta feita não deixar tudo para as últimas três semanas, como sucedeu na primeira gravidez...
A barriga está cada vez mais crescida, já me pesa especialmente ao subir escadas.
Começo a sentir aquele tique de irritação-irritativa, porque agora que começo a ter alguma dificuldade em dobrar-me e agachar-me, parece que tudo e mais alguma coisa me cai das mãos... às vezes tenho uma leve impressão que as minhas mãos estão a provocar-me deliberadamente, como se fossem um ente separado do meu corpo, tipo duende maléfico.
Esta semana fui à consulta com o obstetra e ao que parece, a profecia do Falipe confirma-se: o mano aparenta ter umas valentes bochechas gordas! E foi um derretimento pegado ver os movimentos dele a abrir e a fechar a boca.
As sessões de esperneio dentro da minha barriga continuam. Então se começo a comer, parece que há festa na barriga!
Coincidência ou não, o bebé esperneia veementemente sempre que ouve o irmão chorar porque se magoou ou quando decide fazer uma birra. Fico mesmo com a sensação de que é uma manifestação de protesto por ouvir o irmão chorar. Se isto são os primórdios da solidariedade fraterna masculina, estou tramada!
Entretanto, o bebé gosta muito do jogo do gato e do rato. Assim que começa a bailar dentro da minha barriga e eu tento que o pai aprecie o espectáculo, assim que sente a mão do pai em cima da minha barriga, imobiliza-se de imediato. Faz o mesmo com o irmão mais velho... comigo, basicamente só se esquiva para outro quadrante da barriga.
Vais ser fresco, vais...
Entretanto, como isto de viver a gravidez não é só no feminino, deixo aqui um bom relato de pai sobre viver uma gravidez.
5 comentários:
Naná, que bom sentimento por aí vai. mesmo mais pesadinha, sente-se a alegria e a ternura, e é tão bom ler estes pequenos relatos de um período tão querido. tudo de bom. beijinhos :)
Pai sofre...
:) Mas vai ser um fresco todo borracho, olá se vai!
Ai... que coisa tão boa. :) Quase fiquei com saudades das minhas barrigas.
O meu menino tb mexe que só visto qd ouve a mana. Mas ao contrário do teu deixa o pai sentir bastante.
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